TOP 10 CARROS MAIS PROBLEMÁTICOS DO BRASIL - Página 4 de 4 - Ziivoti

TOP 10 CARROS MAIS PROBLEMÁTICOS DO BRASIL

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2º lugar – Renault Logan

O sedã da Renault ganhou espaço pelo custo-benefício e amplo porta-malas, mas sua confiabilidade deixou a desejar. Muitos donos relatam problemas sérios de suspensão, falhas constantes em sensores eletrônicos e desgaste prematuro da caixa de direção.
Além disso, o acabamento simples se traduz em rangidos e problemas em vidros e portas, que exigem ajustes frequentes. Nas versões automatizadas, o câmbio Easy’R também gerou dor de cabeça, com engates lentos e alto custo de manutenção.

Ficha técnica resumida (Logan 1.6, 2016):

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  • Motor: 1.6 Flex (98 cv gasolina / 106 cv etanol)
  • Câmbio: manual ou automatizado Easy’R
  • Consumo médio: 10,5 km/l (gasolina)
  • Porta-malas: 510 litros

1º lugar – Citroën C4 Picasso

TOP 10 CARROS QUE MAIS DÃO PROBLEMAS

No topo do ranking está o Citroën C4 Picasso, um carro sofisticado e espaçoso, mas que coleciona críticas severas quando o assunto é confiabilidade mecânica. O modelo apresenta falhas frequentes no câmbio automático, problemas de pane elétrica nos módulos eletrônicos, falhas de suspensão pneumática e custos altíssimos de manutenção.
Além disso, a disponibilidade limitada de peças e mão de obra especializada no Brasil elevou ainda mais a fama de carro “problemático”. Muitos proprietários reclamam que o custo de manutenção supera em muito a economia prometida em consumo e conforto.

Ficha técnica resumida (C4 Picasso 2.0, 2012):

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  • Motor: 2.0 Flex (143 cv gasolina / 151 cv etanol)
  • Câmbio: automático de 4 marchas
  • Consumo médio: 8,5 km/l (gasolina)
  • Porta-malas: 500 litros

Conclusão

Ao final deste ranking, fica evidente que a escolha de um carro vai muito além de preço, design ou popularidade. Muitos dos modelos apresentados se destacaram em vendas, foram símbolos de status ou marcaram gerações, mas a realidade das oficinas e relatos de donos mostraram o outro lado da moeda: a fragilidade mecânica.

Entre os carros populares, como Fiat Uno, Chevrolet Celta e Fiat Palio, o baixo custo de aquisição muitas vezes foi compensado com visitas frequentes à mecânica, seja para resolver falhas em suspensão, vazamentos ou problemas elétricos. Esses veículos, embora resistentes em alguns pontos, mostram que economia na compra não significa necessariamente economia na manutenção.

Modelos médios e sofisticados, como o Ford EcoSport e o Citroën C4 Picasso, trouxeram tecnologias avançadas para sua época, mas esbarraram em falhas graves, especialmente no câmbio e nos módulos eletrônicos. O C4 Picasso, por exemplo, mostra que o preço da sofisticação pode ser muito alto, com manutenções caríssimas e peças de difícil acesso, colocando-o no topo da lista.

Outro ponto que merece destaque é a fragilidade dos câmbios automatizados e automáticos em diversos modelos — como o Powershift da Ford ou o Easy’R da Renault — que acabaram se tornando verdadeiros vilões para o bolso do consumidor.



No fim, este levantamento não tem como objetivo desmerecer completamente os veículos, mas sim alertar futuros compradores: conhecer o histórico de problemas de cada modelo é essencial antes de fechar negócio. Avaliar relatórios de confiabilidade, custos de manutenção, disponibilidade de peças e opinião de outros proprietários pode evitar muitas dores de cabeça.

O mercado brasileiro continua evoluindo, e novas gerações de veículos já corrigiram boa parte dos defeitos listados. Ainda assim, o aprendizado fica: na hora de comprar um carro, a pesquisa detalhada é tão importante quanto a escolha do modelo. Afinal, no Brasil, carro não é apenas um meio de transporte, é um investimento — e ninguém quer ver esse investimento parado na oficina.

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