TOP 10 CARROS COM MAIS PROBLEMAS MECÂNICOS NA ITÁLIA - Página 5 de 5 - Ziivoti

TOP 10 CARROS COM MAIS PROBLEMAS MECÂNICOS NA ITÁLIA

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2 – Fiat 500X (eletrônica, direção e arrefecimento)

O 500X é, por natureza, mais pesado e sofisticado que o 500. Em contrapartida, leva com ele um pacote eletrônico maior — e mais pontos potenciais de falha. Intermitências em multimídia e sensores de assistência aparecem em algumas séries, e certas unidades exibem ronco de rolamento ou ruído de direção em curvas lentas quando os componentes já passaram da hora. Nada que uma revisão caprichada não resolva, mas convém chegar na compra com ouvidos atentos. Em regiões quentes, donos atentos também revisam bomba d’água e termostato preventivamente, especialmente em carros que puxaram reboque ou viveram muito tempo em aclives.

Nos motores MultiAir e FireFly a gasolina, o segredo é sempre o mesmo: óleo excelente, nivelado e trocado antes do prazo. O resultado é um SUV que conserva o charme da linha 500, anda bem em autostrada, e não transforma qualquer luz amarela no painel em tragédia.

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1 – Peugeot 208 (2015–2022) 1.2 PureTech — a polêmica da correia “em banho de óleo”

O último dossiê é o mais comentado na Itália recente. O 1.2 PureTech equipou uma multidão de 208 — e de “primos” da Stellantis — e ganhou os holofotes por usar uma correia dentada que trabalha mergulhada no óleo do motor. Em condições ideais, a solução é elegante; quando se mistura óleo fora de norma, intervalos esticados e trânsito urbano frio, a correia pode degradar. O processo libera partículas que viajam pelo óleo e se acumulam no pescador do cárter. O motorista percebe a luz de pressão acender, o motor soar áspero e, às vezes, cortes de potência. Se o dono insiste em rodar assim, a queda de pressão atinge bronzinas e o prejuízo sobe rápido.

A boa notícia é que muita oficina italiana já tem o procedimento “na manga”: inspeção do estado da correia, substituição do kit, limpeza do pescador e do circuito, atualização de software quando pertinente e, principalmente, correção de hábito. O algoritmo para não sofrer é simples: sempre o óleo exatamente homologado para o PureTech, trocas encurtadas se o uso é urbano, e atenção redobrada a qualquer ruído a frio. Muitos 208 seguem vida longa e feliz depois desse cuidado, e unidades com histórico documentado de substituição de correia e manutenção criteriosa tendem a ser excelentes compras. O problema não é “o carro”; é o casamento entre uma solução técnica sensível e um uso cotidiano que pede disciplina.

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Conclusão

O panorama italiano confirma uma tendência europeia: a complexidade eletrônica e soluções de eficiência (correias em óleo, downsizing, DPF/EGR) trouxeram ganhos de consumo, mas aumentaram pontos de falha se a manutenção não for criteriosa. Três mensagens-chave para o leitor do seu blog:

  1. Histórico é tudo: em motores críticos (PureTech/1.0 EcoBoost), nota fiscal das trocas de óleo dentro da norma exata e, quando aplicável, prova de inspeção/correia. Para DSG/TCT, troca de fluido no prazo.
  2. Uso urbano exige atenção: diesel com DPF/EGR precisa de trajetos longos regularmente para regenerar; caso contrário, acúmulos e panes virão.
  3. Scanner e test-drive longo: meia hora de condução com frio/quente/retomadas/estrada revela 80% dos vícios.
    Se o leitor seguir esse “checklist italiano”, muitos carros desta lista seguem excelentes companheiros — desde que o comprador saiba onde olhar e negocie preço considerando riscos e manutenções pendentes.
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