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4 – Alfa Romeo Giulietta (1.4 TB MultiAir / TCT)

A Giulietta é a escolha de quem ainda quer dirigir de verdade. O 1.4 TB com sistema MultiAir responde com vigor, mas exige óleo perfeito e trocado sem preguiça. Quando o módulo começa a cansar, a marcha lenta fica irregular e, a quente, o carro perde parte da vivacidade. Muitos casos se resolvem com manutenção criteriosa; outros pedem intervenção no módulo, algo que oficinas especializadas em Alfa fazem de olhos fechados. É um motor que compensa o zelo com prazer.
As versões com câmbio TCT dividem opiniões. Quando todo o conjunto está alinhado — óleo no prazo, embreagens em bom estado, atuadores íntegros — o carro troca marchas rápido e com lógica. Nas unidades cansadas, surgem atrasos de engate em rampas e manobras, e aí não adianta insistir: o mecânico precisa avaliar vazamentos e desgaste do pack. Uma Giulietta TCT bem cuidada, porém, é prova de que dá para ter conforto no trânsito e diversão na serra no mesmo fim de semana.
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3 – Jeep Renegade (Uconnect & diesel urbano)

Produzido em Melfi e espalhado por todo o país, o Renegade é o “jeepinho” que encara buraco e não reclama. Sua má-fama vem menos da robustez mecânica e mais das traquinagens eletrônicas. O sistema Uconnect, especialmente em certas versões e anos, apresenta episódios de tela negra, loop de reinicialização e caprichos de Bluetooth. Às vezes uma simples atualização de software resolve; em outras, a oficina vai direto ao módulo ou à tela. Quem compra com calma testa tudo: câmera, navegação, áudio, integração com o telefone. Feito isso, o resto do carro costuma ser só alegria.
Nos Multijet que só respiram cidade, o DPF acumula fuligem e o carro acende luz de serviço. Rodar meia hora de autostrada a cada semana costuma bastar para manter o filtro saudável. Não é um “defeito do Renegade”, e sim da combinação diesel + ciclo urbano curto. Proprietários que adotam a disciplina da estrada quase não conhecem a luzinha do DPF.
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